terça-feira, 25 de setembro de 2007

Outra versão do Talento

Mais uma versão no Filem Talento no You Tube

Henrique Guimarães

http://br.youtube.com/watch?v=o8sUeZajBGg&mode=related&search=

Talento no You Tube

Pra quem ainda não viu pode espiar no You Tube o filme!
Henrique Guimarães

http://br.youtube.com/watch?v=ch9jDkiCWCM

Chocolate Talento

Uma risada a mais com a propaganda que faço do chocolate Talento, da Garoto.
A Dona Joana até que é boa no Funk!
Foi muito divertido, e rio muito quando vejo na TV até hoje.
RSRSRSRSRSRS

VEM VAI - O CAMINHO DOS MORTOS

Espetáculo que participo com a Cia. Livre, sobre morte e renascimento, com mitos ameríndios.
Quatro indicações ao Premio Shell 2007.
Estaremos na III Mostra de referencias teatrais de Suzano dia 2 de Outubro as 19h.
Nos dias 4 e 5 de outubro estaremos no Riocenacontemporanea, na Casa dos Arquitetos,
Rio de Janeiro.
E dias 10 e 11 de Novembro em Recife, tambem no festival.

sábado, 8 de setembro de 2007

Leitura Dramatica na Cia. Livre

Todas as quintas feiras a Cia. Livre realiza o "Ciclo de Leituras Dramáticas" no Galpão da Pirineus, as 20h.
Nosso Galpão fica na Rua Pirineus, 107, paralela à Av. Angelica. Metro Marechal Deodoro.
São sempre textos de dramaturgos contemporaneos!
Apareçam! É Grátis!
Henrique Guimarães
Na floresta não existe nem rebanho nem pastor
Quando o inverno caminha
Segue seu distinto curso como faz a primavera
Os homens nasceram escravos daquele que repudia a submissão
Se ele um dia se levanta e lhes indica o caminho
Com ele caminharão
Dá-me a flauta e canta
O canto é o pasto das mentes
E o lamento da flauta perdura mais que rebanho e pastor.

Na floresta não existe ignorante ou sábio.
Quando os ramos se agitama ninguém reverenciam.
O saber humano é ilusório
como a serração dos campos que se esvaiquando o sol se levanta no horizonte.
Dá-me a flauta e canta,
O canto é o melhor saber
E o lamento da flauta sobrevive ao cintilar das estrelas.

Na floresta só existe lembrança dos amorosos.
Os que dominaram o mundo e oprimiram e conquistaram
os seus nomes são como letras dos nomes dos criminosos.
Conquistador entre nós é aquele que sabe amar.
Dá-me a flauta e canta
E esquece a injustiça do opressor.
Pois o lírio é uma taça para o orvalho
E não para o sangue.

Na floresta não há crítico nem censor
Se as gazelas se perturbam quando avistam o companheiro
a águia não diz: que estranho.
Sábio entre nós é aquele que julga estranho apenas o que é estranho.
Ah, dá-me a flauta e canta
O canto é a melhor loucura
e o lamento da flauta sobrevive aos ponderados e aos racionais.

Na floresta não existem homens livres ou escravos.
Todas as glórias são vãs como borbulhas na água.
Quando a amendoeira lança suas flores sobre o espinheiro não diz:
“Ele é desprezível e eu sou um grande Senhor.”
Dá-me a flauta e canta
que o canto é glória autentica
E o lamento da flauta sobrevive
Ao nobre e ao vil.

Na floresta não existe fortaleza ou fragilidade
Quando o leão ruge não dizem:“Ele é temível.”
A vontade humana é apenas
uma sombra que vagueia no espaço do pensamento
e o direito dos homens fenece
como folhas de outono.
Dá-me a flauta e canta
O canto é a força do espírito
E o lamento da flauta sobrevive ao apagamento dos sóis.

Na floresta não há morte nem apuros.
A alegria não morre quando se vai a primavera.
O pavor da morte é uma quimera que se insinua no coração,
pois quem vive uma primavera é como se houvesse vivido séculos.
Dá-me a flauta e canta
O canto é o segredo da vida eterna
E o lamento da flauta permaneceráA
pós findar-se a existência.

K. Gibran

Paralelas

Alguem ve alguma relação entre transe mediúnico (incorporação) e interpretação???
Henrique Guimarães

Ser ator hoje

Ja vimos de tudo no teatro contemporaneo:
sexo explicito, itinerario no rio tiete, classicos adaptados pra lingugem contemporanea, hip-hop, mitos indigenas, só tv's em cena, dança-teatro, só a cabeça em foco e tudo o mais escuro, interpretações assumidamente over, minimalismo na encenação e interpretação, teatro sensorial, teatro auto destrutivo onde cenarios vão abaixo e os atores se cortam, sangram, se machucam, teatro de rua processional, teatro-palestra, teatro interativo, hiper realismo, naturalismo, falso naturalismo, expressionismo, teatro do oprimido, circo-teatro, nada teatro, o que mais vira?
E nós nessa jogada?
Como acompanhamos esse frenético experimentar da contemporaneidade?
O ator diante disso? Como fica?
Ser o Porta Voz, aquele que se destacou das massas, do coro, e tomou a palavra com a pena de perder a lingua.
Téspis.
Artilharia dessa vanguarda atual.
Eis nosso papel?
Henrique Guimarães

O Presente do Ator

Espaço pra refletir, debater, sugerir, dividir e compartilhar as questões da vida profissional do Ator Brasileiro do Sec. XXI.
As pesuisas contemporaneas, o mercado de trabalho, os processos de criação.
Aberto tambem para quem quiser divulgar e falar dos seus trabalhos que estão em cartaz, estreias, premios, indicações, editais.
Um bate papo sobre nós e entre nós, atores.
Henrique Guimarães.