sábado, 8 de setembro de 2007

Ser ator hoje

Ja vimos de tudo no teatro contemporaneo:
sexo explicito, itinerario no rio tiete, classicos adaptados pra lingugem contemporanea, hip-hop, mitos indigenas, só tv's em cena, dança-teatro, só a cabeça em foco e tudo o mais escuro, interpretações assumidamente over, minimalismo na encenação e interpretação, teatro sensorial, teatro auto destrutivo onde cenarios vão abaixo e os atores se cortam, sangram, se machucam, teatro de rua processional, teatro-palestra, teatro interativo, hiper realismo, naturalismo, falso naturalismo, expressionismo, teatro do oprimido, circo-teatro, nada teatro, o que mais vira?
E nós nessa jogada?
Como acompanhamos esse frenético experimentar da contemporaneidade?
O ator diante disso? Como fica?
Ser o Porta Voz, aquele que se destacou das massas, do coro, e tomou a palavra com a pena de perder a lingua.
Téspis.
Artilharia dessa vanguarda atual.
Eis nosso papel?
Henrique Guimarães

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